Cada Pessoa da Divindade tem uma função específica no plano de salvação (e na criação). E, no atender as orações, também.
O Pai atende nossas orações (Mt 7:7-11). Jesus também atua nesse sentido, pois é nosso intercessor. Porém, Ele é a garantia de que seremos atendidos (Jo 14:13; 1Tm 2:5). Já o Espírito Santo é Quem nos ajuda a orarmos corretamente (Rm 8:26).
Somente Três Pessoas Divinas poderiam estar envolvidas intimamente em algo tão importante quanto a oração. Só Deus conhece os pensamentos (1 Rs 8:39), ao ponto de poder “ouvir” o que está em nossa mente. Sendo que o Espírito Santo é Deus (At 5:3, 4), Ele sabe nossos pensamentos e também está intimamente envolvido no processo de oração.
Somente Três Pessoas Divinas poderiam estar envolvidas intimamente em algo tão importante quanto a oração. Só Deus conhece os pensamentos (1 Rs 8:39), ao ponto de poder “ouvir” o que está em nossa mente. Sendo que o Espírito Santo é Deus (At 5:3, 4), Ele sabe nossos pensamentos e também está intimamente envolvido no processo de oração.
Mesmo que seja costume orar ao Pai em nome do Filho, isso não significa que dirigir uma prece a um dos membros da Divindade (inclusive ao Espírito Santo) seja errado. Vou apresentar alguns motivos:
1) O fato de cada membro da Trindade ter a Sua função não torna um mais importante do que o outro, ou, “menos Deus” do que o outro. Sendo que essencialmente não há diferença entre as Três Pessoas do “Trio Celestial” (expressão usada pela escritora Ellen G. White), não seria idolatria orar a Jesus ou ao Espírito Santo. Jesus até orientou-nos a orarmos também diretamente a Ele: “Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei”. João 14:14 (grifo meu). Vemos na Bíblia servos de Deus orando diretamente a Jesus: Estêvão (At 7:59); Paulo (1Co 16:22) e João (Ap 22:20).
2) A função que cada membro da Divindade possui no plano de salvação (e na criação) não os torna limitados de modo que um não possa fazer o que o outro faz. Exemplo disso podemos ler nas palavras de Cristo em João 5:21: “Pois assim como o Pai ressuscita e vivifica os mortos, assim também o Filho vivifica aqueles a quem quer”. João 5:21*.
3) Judas 1:20 e 21 coloca o Espírito Santo numa posição privilegiada em relação a Deus Pai e a Deus Filho no que diz respeito à oração. Afirma que devemos orar no Espírito Santo: “Edifiquem-se, porém, amados, na santíssima fé que vocês têm, orando no Espírito Santo. Mantenham-se no amor de Deus, enquanto esperam que a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo os leve para a vida eterna”. O fato de o Espírito ser mencionado primeiro e estar intimamente ligado à oração do crente sugere a autoridade do Espírito também neste assunto.
4) Somos atendidos quando oramos ao Espírito Santo. Se fosse errado pedir algo diretamente ao Espírito, Deus não nos atenderia de forma tão eficaz, pois do contrário, estaria nos incentivando ao erro. Certa vez fiz uma oração ao Espírito Santo, uma das mais importantes da minha vida (pelas lições que me ensinou) e fui atendido em aproximadamente uma semana. Por isso, creio que é correto orar ao Espírito.
Com base nos textos bíblicos apresentados anteriormente, concordo com a posição dos autores do livro “A Trindade – Como entender os mistérios da pessoa de Deus na Bíblia e na história do cristianismo” (Casa Publicadora Brasileira):
“O padrão normal de oração é aquela dirigida ao Pai, em nome do Filho, com o conhecimento de que os “gemidos” do Espírito transmitem nossas preces. Em ocasiões de oração pessoal e coletiva, entretanto, parece melhor orar à pessoa mais envolvida da Divindade. Por exemplo, poderia parecer mais apropriado orar diretamente ao Espírito Santo quando solicitamos dons e poder de testemunho para a igreja. Orações a Jesus poderiam incluir confissão, penitência e perdão, e o clamor para que Ele venha logo. Em suma, se as pessoas da Divindade são realmente uma em natureza, caráter e propósito, parece lógico e prático dirigir petições e louvores apropriados a qualquer componente do Trio celestial, num determinado tempo e situação” – p. 307
[*Nota: Em João 5:19, Jesus diz que o não podia fazer nada de si mesmo se o Pai não o fizesse. Devemos lembrar que o Salvador disse isso na Sua condição de encarnado. Na encarnação Jesus “esvaziou-se de Sua divindade” (Fp 2:5-8) para lutar contra o pecado contando com o poder do Pai e a ajuda do Espírito Santo. Isso era importante para que Deus pudesse provar que Adão e Eva poderiam ter vencido a tentação no Éden, sendo obedientes a Sua lei. Todavia, mesmo dependendo do Pai quando havia se tornado ser humano, Jesus nunca deixou de ser Deus no mais pleno sentido (ver Cl 2:9; Hb 1:8).]
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Bons textos como este, você encontra no blog Na Mira da Verdade.
Nossa vim aqui ler seu artigo novo, que vi no mural da Rô e me daparo com essa música que para mim é Deus falando comigo profundamente!Sou lágrimas.."Uma nova história e um novo tempo Deus tem para mim..Amém!
ResponderExcluirO texto é maravilhoso, preciso orar mais!Não perder essa intimidade com Deus que nos fortalece e nos anima a prosseguir..
Shalom querida.
Nair,
ResponderExcluirObrigada pela visita e pelo comentário.
Realmente, é bom saber que aqui neste humilde blog Deus falou com você!
Abraços.