segunda-feira, 30 de julho de 2012

Música e bom senso

Alceu Figueiredo

O mandarim e o híndi são as duas línguas mais faladas; depois delas é o espanhol a língua mais falada; cerca de 400 milhões de pessoas em todo o mundo falam espanhol.

Talvez seja em razão disso que a música latino-americana seja tão conhecida e apreciada em todo o mundo, seja para ouvir ou para dançar; o mambo, o chá-chá, a merengue e a salsa.

São melodias alegres e animadas, de ritmos rápidos bem ao gosto latino-americano; mas na verdade foram introduzidas na América latina há centenas de anos por escravos da África Ocidental. Mas os latinos apreciam também as músicas românticas e até a melancólica, como o bolero.

Os mariachis do México, com seus ternos alinhados, grandes sombreiros e música típica, também são mundialmente conhecidos. A merengue é originária da República Dominicana e do Haiti; musica acelerada e contagiante; seu nome em português está associado a um doce feito de claras batidas em neve e açúcar; bem parecido ao movimento dos dançarinos da merengue.

Mas devemos ter o cuidado em não fazer outros tropeçar; não podemos exaltar o soberano Deus e ao mesmo tempo o príncipe deste mundo; pois o tema de muitas canções que ouvimos é irreverente, imorais, e algumas, sem exagero, satânicas.

Tem músicas latinas, incluindo a nossa tipicamente brasileira, com letras obscenas, algumas têm duplo sentido, outras eróticas ou sexualmente explícitas; músicas que incentivam a violência, a desforra e a rebeldia; promovem temas ofensivos, glorificando a embriaguez, o chauvinismo masculino, defendendo o aborto ou questões políticas nacionalistas.

A música nacional ou regional é parte da cultura de um povo; assim, como muitas outras coisas agradáveis que podem ser usufruídas, desde que sejamos seletivos, tendo moderação e juízo; evitando as danças sensuais, ou mundanas, como apropriadamente as chamamos; ter cuidado com o volume da música e na duração das reuniões; nada que pareça festança que varem a madrugada (Provérbios 25: 16).

Os que querem servir a Deus devem manter-se vigilantes, como pessoas sábias, e não como néscios (Efésios 5: 15-16); ninguém pode servir a dois senhores.

Mas apesar de prevalecer os elementos imorais no entretenimento de hoje, existem músicas que são saudáveis e o crente pode ouvi-las em algumas reuniões sociais até como dádiva de Deus; mas “tudo neste mundo tem o seu tempo, cada coisa tem sua ocasião” (Eclesiastes 3: 1-4).

Bom mesmo é quando o nosso coração deseja entoar canções que exaltam o amoroso Deus e Seu Filho Jesus, então, diremos com o salmista: “Vinde, cantemos com júbilo a rocha da nossa salvação” (Salmo 95).

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