quinta-feira, 31 de março de 2011

Canção reverente: "Minha Fé"

A Paz de Cristo seja com todos.

Hoje, eu estava vendo uns vídeos no YouTube, quando deparei-me com um clipe de música evangélica que me "impactou", como diz o jargão evangeliquês.

É o hino (sim, hino) da Lília Paz, "Minha Fé", com letra forte, arranjos bem feitos, combinando com a voz forte da cantora. Composição do Moisés Clayton.

Esse, eu recomendo! Nada de triunfalismo e auto-ajuda barata. Essa canção tem conteúdo!


Confira:



Tem tanta gente sendo totalmente enganada
Depositando sua fé em tanta coisa errada
Estão como o coxo em frente ao tanque a esperar
Não conseguem ver quem pode lhes fazer andar
É tanto amuleto, tanta moda e heresia,
E o povo cegamente acreditando dia a dia
Mas a Igreja sabe em quem pode confiar:
É só em Jesus Cristo, outro nunca haverá!

A verdadeira fé não está no tanque;
Ela está na fonte de água viva lá da cruz.
A verdadeira fé não está nos montes
Ela está firmada sobre a rocha, que é Jesus
A verdadeira fé não idolatra os homens,
Pois ela está ligada na palavra que é fiel
A fé que é verdadeira permanece inabalável
A verdadeira fé faz Deus mover o céu...


Pela fé, vou marchar e sei que vou chegar
Pela fé, eu vou crer, crendo eu vou vencer
Pela fé, vou orar e Deus vai me escutar
Pela fé, eu sei que o meu milagre logo vai chegar
Pela fé, vou louvar, minha vida entregar
Pela fé, o impossível eu vou ver acontecer
Pela fé, ao mundo inteiro eu quero declarar
Que em Jesus a verdadeira fé firmada está...

A minha fé em Cristo me fará triunfar
A minha fé no Mestre faz se abrir o mar
A minha fé me faz ver o que é sobrenatural
E pela fé eu venço a tempestade e o vendaval
A minha fé está alicerçada na palavra
E pela fé eu vejo o Senhor mover as águas
A minha fé me faz acreditar que vou vencer
É pela fé que eu recebo a unção e o poder!



*****


Sempre que eu puder, estarei postando louvores como este aqui no blog!
Comente, tá?

quarta-feira, 30 de março de 2011

#ForçaAnaLuiza!

Forte.

É o que tenho a dizer desta garotinha que, com 7 anos de idade, tem enfrentado uma grande batalha - a batalha contra o câncer. A jovem Ana Luiza foi diagnosticada com um grave tipo de câncer infantil na base do crânio, com metástases espalhadas por todo o corpo.

Tenho acompanhado a trajetória dela através do blog vidAnormal, escrito por sua mãe, Carolina Varella, que de forma comovente tem descrito na web cada momento do tratamento da filha. Algo penoso para uma criança, sim; mas vemos a mão de Deus a fortalecer e revigorar o coração e as esperanças da querida Ana.


Praticamente impossível não se comover.

Oremos, pois, pela jovem guerreira, seus pais Marcos e Carolina, sua família e amigos.
Siga a Carolina Varella no Twitter:

terça-feira, 29 de março de 2011

Ex-vice-presidente José de Alencar morre aos 79 anos

O ex-vice-presidente da República, José Alencar, morreu no início da tarde desta terça-feira, no Hospital Sírio-Libanês, aos 79 anos, após intensa luta contra o câncer que o acompanhou por quase 14 anos e marcante presença como fiel escudeiro do presidente Lula durante dois mandatos completos (2003-2006 e 2007-2010).
Dono de personalidade forte e opiniões contundentes, que por muitas vezes iam em direção contrária aos conceitos do governo -como no caso da defesa pela redução da taxa de juros-, o empresário que seguiu os rumos da política quando já era milionário se tornou, mais do que um importante apoio a Lula, um símbolo de força, representada por sua luta contra o câncer após seguidas internações e cirurgias.
Casado com Mariza Campos Gomes da Silva, José Alencar deixa três filhos.

Do balcão ao Planalto
Mineiro, de Muriaé, José Alencar Gomes da Silva foi o 11º filho de um total de 15 irmãos. Nasceu pobre (em 17 de outubro de 1931) e trabalhou desde cedo. O primeiro emprego foi de balconista em uma loja de armarinhos aos 14 anos e, aos 18, virou empresário; abriu sua primeira lojinha que vendia um pouco de tudo.

No final de 1959, Alencar entrou para o setor têxtil, assumindo o negócio de um dos irmãos. Oito anos depois, fundava a Companhia de Tecidos Norte de Minas, a Coteminas, em Montes Claros. Hoje, com 11 unidades industriais, as fábricas produzem e distribuem fios, tecidos, malhas, camisetas, meias, toalhas de banho e de rosto, roupões e lençóis, que além do Brasil, abastecem mercados nos Estados Unidos, Europa e Mercosul.


Vida Política

José Alencar deu os primeiros passos na vida política como presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais e vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria. Em 1994, candidatou-se às eleições para o Governo de Minas e, em 1998, disputou vaga no Senado Federal pelo PMDB, elegendo-se por Minas Gerais com quase 3 milhões de votos.

Em 2001, o empresário recebeu convite para ser vice do então candidato à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2002, compôs a chapa com Lula, elegendo-se vice-presidente da República para o período 2003/2006. Atuou também como ministro da Defesa.
Em sua primeira gestão, deu declarações polêmicas, principalmente sobre questões econômicas do próprio governo que integrava, criticando por várias vezes, e de forma áspera, a opção pelos juros altos para manter a economia nos trilhos.
Em 2006, Lula candidata-se à reeleição e novamente convida Alencar para vice. Já filiado ao PR, aceitou novamente ser o vice-presidente na chapa de Lula. Presidente de honra do PR, o vice-presidente José de Alencar é um crítico feroz da política de juros do Banco Central. E sempre que tem chance, reclama das altas taxas praticadas no Brasil.

A luta contra o câncer
Em 1997, através de um check-up, Alencar descobriu tumores na região abdominal - rim e estômago. Após cirurgia, o vice-presidente deixou o hospital sem os dois carcinomas, sem um rim e sem três quartos do estômago, mas sem precisar de quimioterapia nem radioterapia.
Em 2002, durante a campanha eleitoral, Alencar descobre um câncer de próstata durante check-up semestral. Nova cirurgia e, de novo, o empresário não precisou passar por sessões de quimioterapia ou radioterapia.
Em 2006, mais um check-up e outra má notícia: um tumor retroperitonial (porção posterior do abdome). Enquanto os outros eram carcinomas, esse era um sarcoma, que tira, mas ele volta. A nova cirurgia foi feita em Nova York. Mas desta vez, Alencar precisou passar por sessões de quimioterapia.
Em 2007, o tumor no peritônio voltou e Alencar passou por nova cirurgia.
Em 22 de janeiro de 2009, o vice-presidente foi internado para realização de exames. Três dias depois, Alencar foi submetido a uma cirurgia que durou cerca de 18 horas para retirar tumores na região abdominal.
Após receber alta, 27 dias depois de ser internado, ele disse em entrevista: "Não tenho medo da morte, porque não sei o que é a morte. A gente não sabe se a morte é melhor ou pior. Eu não quero viver nenhum dia que não possa ser objeto de orgulho", afirmou. "Peço a Deus que não me dê nenhum tempo de vida a mais, a não ser que eu possa me orgulhar dele".
No dia 9 de julho, Alencar voltou a ser internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, para se recuperar de uma cirurgia para corrigir uma obstrução intestinal causada por tumores abdominais. Durante a operação, a 14ª, os médicos retiraram dez tumores, mas ao menos oito ainda permaneceram.
Duas semanas depois, o vice-presidente recebeu alta. Sorrindo e demonstrando ânimo, Alencar deu uma entrevista coletiva no saguão do hospital: "A minha guerra é contra o câncer. Essa última batalha não foi fácil. Estou saindo agora vitorioso dessa batalha, mas a guerra continua", disse.
Cerca de 12 horas depois, o vice-presidente voltou a ser internado com fortes dores para corrigir uma semi-obstrução do intestino grosso identificada na altura do reto. Alencar passou então pela 15ª cirurgia.
No final de 2010, prestes a completar seu segundo mandato como vice-presidente, chegou a ter seu tratamento interrompido devido ao seu estado crítico, que o impediu, inclusive, de comparecer a cerimônia de posse da sucessora de Lula, Dilma Rousseff.


Fonte: MSN Notícias

sexta-feira, 25 de março de 2011

Pa(i)stor


Pr. Renilton Santos em uma de suas poses.

É sabido de alguns dos meus amigos aqui do blog que eu não conheci meu pai biológico.

Apeteceu-me a idéia de adotar um pai (as pessoas adotam filhos, então qual seria o problema de adotar um pai?). As carências emocionais que me espezinhavam acabaram por me levar a executar tal plano. Eu sentia grande necessidade de um pai. Foi algo até engraçado – eu precisava de um pai, mas fui me identificar com esse indivíduo depois de adulta.

Estava eu, curtindo minhas mazelas espirituais e emocionais quando, em 2007, fui assistir a um culto na Igreja de Deus da minha cidade e dei de cara com um pastor que não conhecia. Era a primeira vez que visitava a igreja, mas conhecia vários de seus membros porque (1) Mirabela é pequena do tamanho de um ovo e (2) eu ouvia o Programa de Bem com a Vida assiduamente e conhecia a voz do pastor anterior.

Passei por uma crise de identidade muito grande, devido à minha saída da CCB. Nesse período, um dos meus melhores conselheiros foi Jônatas, presbítero da igreja e colega de faculdade. Fazíamos cursos diferentes, mas íamos todos no mesmo ônibus. E através dele fiz amizade com o pastor novo, um latino quarentão, que se chama Renilton. Não necessariamente amizade, era mais um oi-tudobem-tchau.

A primeira impressão que tive foi de ver ali um homem sentimental e sanguíneo, de olhares muito diretos e riso fácil, hábil em brincadeiras de duplo sentido: isso é um pastor ou um professor de tango? Muito diferente dos outros pastores que conheci; todos contidos, sisudos.
Acostumei-me a freqüentar a IDAB aos fins de semana, escondida da minha família e das pessoas da cidade (coisa impossível, conforme descobri depois). Morava em Montes Claros, já fazia parte de outra denominação evangélica tradicional (tinha trauma de pentecostais!) e – sinceramente –, tinha medo da IDAB sim, principalmente quando algumas pessoas “entravam no reteté”. Só que foi esta a única igreja em que me adaptei. Mas isso é outra história, que merece outra postagem...

No início de 2008, eu já tinha me familiarizado mais com este pastor latino e sua esposa Maryhellen, mulher de voz mansa e delicada. Tínhamos contato pelas redes sociais e MSN; era o meu último período na faculdade, minha freqüência a Mirabela diminuiu. Quem me conhece já sabe que sou dada a amizades apaixonadas e arrebatadoras; brigo, choro por um(a) amigo(a), me desespero, enfim, vivo amizades intensas (minha amiga Jolieles que o diga)...

Fiz amizade com Renilton e Mary em poucos meses e me afeiçoei aos dois, apesar de não parecer no primeiro momento. Conversas longas via MSN, visitas “escondidas” aos cultos, tudo foi rendendo em mim o começo de um sentimento arrebatador de afeição pelo casal; mas por ele era um pouco singular. Comecei a ver naquele homem muita coisa que me atraía – a rápida disposição por ajudar, os conselhos quase sempre sábios... Era até engraçado; lembro-me de um dia em que lhe confessei um pecado pelo MSN durante uma de nossas conversas e me arrependi depois! Gente, esse cabra vai pensar o que de mim agora? Ele vai contar isso pra todo mundo. Pensava assim, e não vou esconder que fiquei desconfiando dele por uns dias, a cada vez que ouvia sua gargalhada.

A coisa apertou quando a irmã Mary anunciou a gravidez de sua 2ª criança. Foi uma notícia alegre e bem recebida por todos, inclusive por mim, claro. Então irracionalmente comecei a deixar florescer em mim o desejo de adoção, pois já conhecia o pastor Renilton suficientemente para saber que ele era uma pessoa abençoada, abençoadora e comprometida com Deus.
Chegou o mês de agosto. Eu acabara de me graduar, estava meio perdida ainda, 21 anos, sem emprego... No dia 16, fizemos uma viagem. A igreja estava enviando um obreiro para a cidade de Pintópolis e fomos todos para lá, em excursão. Haveria evangelismo durante o dia e a posse do obreiro à noite.

Foi um dia alegre. Conheci o rio São Francisco, lindo. Ri da cara dos demais irmãos que faziam caretas a cada tranco violento do velho ônibus. Conheci meu futuro marido (ou melhor, fiquei sabendo que ele existia), que estava neste trambolho ambulante ônibus conosco. Durante o almoço, estávamos todos embolados na salinha de uma escola assistindo um DVD da Lanna Holder, quando uma voz familiar se fez ouvir perto de mim.
– Curtindo a bóia, menina? (ou algo parecido).
Eu me surpreendi quando disse de volta: “Tenho algo sério pra te falar, pastor”.
Parecia o momento ideal. Vendo-o ali, rindo, de barriga cheia (pastores adoram comer, pelo que se vê), num ambiente tão inóspito e cheio de pessoas, fiz a proposta mais louca da minha vida.
– Pastor, nós dois nos damos tão bem. Você se importa comigo e eu me importo contigo. Quer ser meu pai?

A princípio, ele riu. Gracejou. Eu repeti a proposta e notei a expressão do rosto mudando rapidamente (Gelei na hora, querendo desfalar, dizer que não era aquilo. Ele vai pensar besteira. Sua esposa vai ter ciúmes. Vão cortar meu barato. Vou perder o carinho deles, e agora?).
Não me lembro muito bem de como foi o seu sim, só sei que algo dentro dele se comoveu. Surpreendendo-me. Parecia que eu tinha encontrado o homem que queria uma filha.

Diante de Deus, confesso que não tinha parado para pensar no pastor Renilton como pai – eu o sentia como pai, o meu paistor. Absurdo? Sim, totalmente absurdo. Eu mesma acho absurdo até hoje... Coisa louca esta, mas que me fez feliz!
De volta à nossa cidade, ele me procura com Mary. Gelei de novo. Ela não vai gostar dessa loucura, somos quase da mesma idade. Qual não foi minha surpresa ao ver que o pedido tinha despertado nela o melhor dos sentimentos e que ela também havia me acolhido no coração. Dessa forma, passei a fazer parte do coração dos dois.
E não há como negar que Deus me abençoou tremendamente após a adoção.
Não tenho palavras para exprimir isto: desde que adotei este pai, que veio com uma mãezona amorosa de brinde, até o meu relacionamento com o Senhor foi mudado. Passei a vivenciar o amor e cuidado de Deus de maneira mais forte.

Meu paistor, eu e a linda "tia" Mary.
Interessante – não vejo a Maryhellen como minha mãe, afinal tenho mãe e avó, que me amam também incondicionalmente. Ela faz parte do pacote paterno, sabe? Renilton não pode ser meu pai sem ela. E, por favor, não me peçam explicações disso; estou só expondo a experiência nova que Deus me deu para viver e desfrutar.
Mas o tempo não parou por causa disso, e muita coisa aconteceu quando comecei a namorar alguém que meu querido paistor não aceitava.
Mas esse assunto... Só para a próxima postagem.

Agradeço ao Senhor Jesus pelo imenso carinho que tem por mim, suprindo todas as minhas necessidades... Ele me deu oportunidade de comprovar isto: que, mesmo nos dias maus em que vivemos, ainda existem pastores que velam por nossas almas (Hebreus 13: 17).
E, no meu caso, mais que um pastor, um paizão!


Glória a Deus!


sábado, 19 de março de 2011

Podemos orar ao Espírito Santo?



Prof. Leandro Quadros


Cada Pessoa da Divindade tem uma função específica no plano de salvação (e na criação). E, no atender as orações, também.
O Pai atende nossas orações (Mt 7:7-11). Jesus também atua nesse sentido, pois é nosso intercessor. Porém, Ele é a garantia de que seremos atendidos (Jo 14:13; 1Tm  2:5). Já o Espírito Santo é Quem nos ajuda a orarmos corretamente (Rm 8:26).
Somente Três Pessoas Divinas poderiam estar envolvidas intimamente em algo tão importante quanto a oração. Só Deus conhece os pensamentos (1 Rs 8:39), ao ponto de poder “ouvir” o que está em nossa mente. Sendo que o Espírito Santo é Deus (At 5:3, 4), Ele sabe nossos pensamentos e também está intimamente envolvido no processo de oração.
Mesmo que seja costume orar ao Pai em nome do Filho, isso não significa que dirigir uma prece a um dos membros da Divindade (inclusive ao Espírito Santo) seja errado. Vou apresentar alguns motivos:

1) O fato de cada membro da Trindade ter a Sua função não torna um mais importante do que o outro, ou, “menos Deus” do que o outro. Sendo que essencialmente não há diferença entre as Três Pessoas do “Trio Celestial” (expressão usada pela escritora Ellen G. White), não seria idolatria orar a Jesus ou ao Espírito Santo. Jesus até orientou-nos a orarmos também diretamente a Ele: Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei”. João 14:14 (grifo meu). Vemos na Bíblia servos de Deus orando diretamente a Jesus: Estêvão (At 7:59); Paulo (1Co 16:22) e João (Ap 22:20).

2) A função que cada membro da Divindade possui no plano de salvação (e na criação) não os torna limitados de modo que um não possa fazer o que o outro faz. Exemplo disso podemos ler nas palavras de Cristo em João 5:21: “Pois assim como o Pai ressuscita e vivifica os mortos, assim também o Filho vivifica aqueles a quem quer”. João 5:21*.

3) Judas 1:20 e 21 coloca o Espírito Santo numa posição privilegiada em relação a Deus Pai e a Deus Filho no que diz respeito à oração. Afirma que devemos orar no Espírito Santo: “Edifiquem-se, porém, amados, na santíssima fé que vocês têm, orando no Espírito Santo. Mantenham-se no amor de Deus, enquanto esperam que a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo os leve para a vida eterna”. O fato de o Espírito ser mencionado primeiro e estar intimamente ligado à oração do crente sugere a autoridade do Espírito também neste assunto.

4) Somos atendidos quando oramos ao Espírito Santo. Se fosse errado pedir algo diretamente ao Espírito, Deus não nos atenderia de forma tão eficaz, pois do contrário, estaria nos incentivando ao erro. Certa vez fiz uma oração ao Espírito Santo, uma das mais importantes da minha vida (pelas lições que me ensinou) e fui atendido em aproximadamente uma semana. Por isso, creio que é correto orar ao Espírito.
Com base nos textos bíblicos apresentados anteriormente, concordo com a posição dos autores do livro “A Trindade – Como entender os mistérios da pessoa de Deus na Bíblia e na história do cristianismo” (Casa Publicadora Brasileira):
 
“O padrão normal de oração é aquela dirigida ao Pai, em nome do Filho, com o conhecimento de que os “gemidos” do Espírito transmitem nossas preces. Em ocasiões de oração pessoal e coletiva, entretanto, parece melhor orar à pessoa mais envolvida da Divindade. Por exemplo, poderia parecer mais apropriado orar diretamente ao Espírito Santo quando solicitamos dons e poder de testemunho para a igreja. Orações a Jesus poderiam incluir confissão, penitência e perdão, e o clamor para que Ele venha logo. Em suma, se as pessoas da Divindade são realmente uma em natureza, caráter e propósito, parece lógico e prático dirigir petições e louvores apropriados a qualquer componente do Trio celestial, num determinado tempo e situação”p. 307

[*Nota: Em João 5:19, Jesus diz que o não podia fazer nada de si mesmo se o Pai não o fizesse. Devemos lembrar que o Salvador disse isso na Sua condição de encarnado. Na encarnação Jesus “esvaziou-se de Sua divindade” (Fp 2:5-8) para lutar contra o pecado contando com o poder do Pai e a ajuda do Espírito Santo. Isso era importante para que Deus pudesse provar que Adão e Eva poderiam ter vencido a tentação no Éden, sendo obedientes a Sua lei. Todavia, mesmo dependendo do Pai quando havia se tornado ser humano, Jesus nunca deixou de ser Deus no mais pleno sentido (ver Cl 2:9; Hb 1:8).]

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Bons textos como este, você encontra no blog Na Mira da Verdade.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Manso, sim. BABACA, não!

Marcello Comuna




Equivocadamente, no nosso meio evangélico (por conta dos escândalos tenho enorme dificuldade com esse termo), existe um pensamento de que nada devemos questionar ou refutar quando algo duvidoso ou errado parte de alguma autoridade superior, seja ela eclesiástica ou civil. A corroboração bíblica para tal pensamento para muitos está nas orientações de Paulo sobre submissão as autoridades, pois elas são constituídas por Deus (Romanos 13: 1).


Talvez eu esteja errado, mas acredito que homens maus intencionados forçam esse texto para se perpetuarem no poder, para exercer um autoritarismo disfarçado de autoridade espiritual.

Nessa madrugada, enquanto assistia Altas Horas, senti uma doce vontade de ter um tempo com o Pai, troquei de canal. Fui para as Escrituras.

O “acaso” me levou ao livro dos Atos dos Apóstolos, para passagem da jovem adivinhadora. Li os versículos seguintes, e quando cheguei ao verso 37 do capítulo 16, tive que vir aqui para escrever esse texto.

Perceba como o mesmo Paulo que recomendou submissão as autoridades, confronta os pretores que os prenderam.

“Paulo, porém, lhes replicou: Sem ter havido processo formal contra nós, nos açoitaram publicamente e nos recolheram ao cárcere, sendo nós cidadãos romanos; querem agora, às ocultas, lançar-nos fora? Não será assim; pelo contrário, venham eles e, pessoalmente, nos ponham em liberdade.” (Atos 16: 37)

Meu irmão! É muita marra no lance!

É incrível como às vezes passamos por tesouros das Escrituras despercebidos. Todo resquício de duvida que eu tinha sobre Romanos 13.1 foi dissipado nesse texto.

O contexto dessa passagem é a prisão de Paulo e Silas por conta da expulsão do demônio adivinhador de uma jovem e, consequentemente, a ira e perseguição por parte dos seus cafetões espirituais.

A dupla dinâmica teve uma madrugada histórica. Os louvores de suas bocas fizeram a terra tremer e as cadeias se abrirem, depois eles salvaram a vida do carcereiro que ia se matar, “ganharam” toda a família do mesmo para Cristo, batizaram geral, passaram a noite fora da prisão, no amanhecer voltaram para cela, e por fim, Paulo meteu uma bronca dessa para cima dos oficiais! (Atos 16: 25-37)

Manso sim! Babaca não!

Vocês fizeram a caquinha e agora vão ter que limpar! Veja como isso é diferente da subserviência cega que é ensinada para o povo de Deus.

Paulo passou a madrugada em claro, devia estar exausto, louco por uma cama, uma relaxada, então, quando recebe a notícia que estava livre, ao invés de ir embora, resolve fazer uma hora extra no xadrez.

Penso eu que Paulo fez um bom cursinho de hermenêutica com Gamalieu (rs), ele sabia que respeitar uma autoridade não é o mesmo de ser boneco de manobra dela.

Sair calado com o rabinho entre as pernas era se conformar com a injustiça desse mundo, com o abuso do poder. Confrontá-los foi um testemunho de fé e de ousadia Naquele em quem eles criam. Afinal, ele mesmo escreveu para não nos conformarmos com esse mundo...

Vejo Paulo sendo submisso e contundente ao mesmo tempo.

Por que ele não fugiu quando as celas se abriram?

Por submissão a Deus e as autoridades constituídas por Ele.

Ele não recebeu uma ordem direta do Pai para fugir como aconteceu com Pedro quando estava preso e um anjo do Senhor o libertou.

Penso que a vontade de Deus para ele naquele instante era estar ali. Almas seriam salvas nos momentos seguintes. Paulo se privou da liberdade pela alma do carcereiro. Quer submissão maior que essa?! Porém, uma submissão serena, madura, com um propósito especifico, não uma subserviência alienada e inútil, revelando um estado de letargia mental, como infelizmente, vemos em muitos desses que andam seguindo certas lideranças.

A submissão sem instrução se transforma em alienação. Paulo conhecia seus direitos de cidadão romano e os fez valer.

Nos dias de hoje, eu vejo meus irmãos sendo assediados moralmente, sofrendo abusos de todas as espécies e permanecendo calados. Omissos ao autoritarismo de gente que não sabe o que é o amor, somente o poder. Acham que viver constantemente humilhados e defraudados são os planos de Deus para suas vidas. Confundem o “negar a si mesmo”, que realmente, às vezes implica em grandes perdas e “engolimentos” de sapos e brejos inteiros, com uma falsa humildade acompanhada de uma grande covardia.

Reaja homem! Reaja mulher! Como diria o Hermes Fernandes, pratique a Santa Rebeldia.

Minha decisão para o momento é ficar com o que Mestre mandou. Manso como a pomba, mas astuto como a serpente.

Se Jesus é a pedra de tropeço, eu quero ser a pedra no sapato dos autoritários!

Como diria minha esposa: “Quem pergunta quer resposta!”

Falei! 

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Este texto (e muitos outros bons), você encontra no Blog Mulheres Sábias!


Acesse também o blog do autor, Marcello Comuna.

terça-feira, 15 de março de 2011

VOCÊ pode ajudar o Japão!

日本のために祈ってください (POR FAVOR, ORE PELO JAPÃO!)


PREZADOS IRMÃOS E AMIGOS: PAZ!

A Missão MAIS tem o compromisso de apoiar a igreja sofredora, e nessa hora de tragédia, a igreja japonesa precisa de nosso suporte. O momento, porém, é de trabalho sério e não passional – precisamos saber como entrar e o que fazer. Seguem abaixo, portanto, alguns comentários provenientes do nosso contato com o Japão nesse momento, e alguns dos planos que já traçamos.

1. No Japão, diferente de outras nações, as forças missionárias trabalham de forma muito unida e organizada. Os milhares de missionários estrangeiros no Japão estão correndo muito para tomar as decisões corretas nessa hora. Estamos em contato com organizações internacionais sérias e com know-how na área de atendimento em catástrofes, como Churches Helping Churches, CRASH e a Associação Evangélica Missionária do Japão.

2. Também temos estado em contato com algumas igrejas brasileiras no Japão, mas sem a expectativa de que tais irmãos tenham muita estrutura ou preparo para o trabalho pós-terremoto.

3. Decididamente, visto que a MAIS tem sua ênfase no apoio à igreja sofredora e não necessariamente na dimensão pós-trauma, nosso trabalho estará subordinado à organização SOS Global. Temos estado em constante contato com Margaretha Adiwardana, a diretora da missão, e vamos apoiar a ida dos primeiros grupos de socorro. Trata-se da organização cristã brasileira com maior reconhecimento e eficácia nessa área pós-catástrofe. Não há razão para outras organizações “inventarem a roda”: decidimos apoiar quem sabe fazer.

4. Num segundo momento, a MAIS vai operar de forma direta apoiando a igreja japonesa. Nosso envolvimento deve ser diferente do que temos feito no Haiti, considerando a condição sócio-econômica da nação asiática. Mas daremos suporte, treinamento, e nos envolveremos de acordo com as portas que Deus abrir.

5. Reconhecemos o perigo que envolve o Japão nesse momento: as ameaças de radiação são reais e a a possibilidade de outros tremores e tsunamis não pode ser descartada. Assim, não estamos enviando equipes de nossa organização, mas trabalhando exclusivamente no apoio financeiro às organizações especializadas em atendimento pós-tragédia.

Para apoiar a MAIS no Japão, você pode enviar sua doação para:

MAIS - MISSÃO EM APOIO À IGREJA SOFREDORA
BANCO ITAÚ
AG.0937
CC 44077-4
CNPJ 12.492.298/0001-83
 
Obrigado! Que Deus abençoe sua vida!

Staff MAIS
 
 
[Postado como visto no blog do Renato Vargens]

Tem anjo aqui (neste hospício)

Vi esse vídeo no Genizah... Fui ao céu e voltei, na unção do riso!



É, pessoal...
Precisamos urgentemente voltar às Escrituras, tomar cuidado com o que cantamos...
O que chamamos de "louvor a Deus" pode ser um monte de chavões que, no fim das contas, não louva a Deus! No caso desta canção, Jesus está mais para coadjuvante; os protagonistas são os anjos! Tomemos cuidado com isso! Vide Colossenses 2: 18.


E as coisas que vos digo, digo-as a todos: Vigiai! (Marcos 13: 37)

sexta-feira, 4 de março de 2011

Selinhos que ganhei

A Paz de Cristo seja com todos!

É com alegria que venho aqui mostrar o selinho que ganhei da Nair Morbeck. Deus te abençoe, mana!




Tem também este que ganhei por indicação da Thamyres, do Blog O Que Jesus Faria. Deus abençoe você muito, viu, amada!





Dedico com carinho estes selinhos para 5 blogs amigos:

À Rô Moreira - Blog Mulheres Sábias
Ao Marcelo Reis - Blog Verbo Eterno
Ao Pr. Ciro Zibordi - Blog do Ciro
Ao Pedro Henrique - Blog Alvo Mais que a Neve

Prometo não ficar tão ausente assim do blog.
Deus tem feito grandes obras em minha vida... Não é justo que eu não publique, não é?

Abraços fraternos a todos!




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