Alceu Figueiredo
O DIA dos namorados! Para quem está comprometido; amando uma pessoa, fazendo projetos de uma futura união, a data virá reforçar esses laços com a troca de presentes e declarações de amor. Para os que romperam um namoro ou noivado, ou para quem não conseguiu achar a pessoa amada, a data pode até deprimir. Para os casados, a vida só é bela quando continuam namorando. A Bíblia reservou um livro, o de Cantares, a fim de encorajar o galanteio, as declarações de amor, apreciar a sensualidade em sua pureza, e ensinar os jovens a sonhar e fazer projetos ao lado da pessoa amada.
Mas é o dia dos namorados apreciado por todos os cristãos? Alguns fazem objeções a data, dada a sua origem. A data, na verdade, é uma homenagem a um ‘santo’ cultuado por católicos nórdicos: “são Valentim” [270 a.D]; nos países de língua inglesa, ‘The Valentine's Day’. A história remonta ao imperador Cláudio II que proibiu o casamento durante as guerras, acreditando que os solteiros eram melhores combatentes. Valentim, então bispo da igreja de Roma, continuou celebrando casamentos secretamente. A prática foi descoberta e Valentim preso e condenado à morte. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha de um carcereiro, cega e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes da execução, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”.
Considerado mártir pela Igreja Católica, sua morte é comemorada a 14 de fevereiro, também marca a véspera de lupercais festas anuais celebradas na Roma antiga em honra de Juno (deusa do matrimônio) e de Pan (deus da natureza). Um dos rituais desse festival era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo em todas as mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade.
No Brasil e Portugal acredita-se que a celebração a 12 de junho esteja ligada ao “santo casamenteiro”, santo Antônio, celebrado no dia 13, por ter se empenhado em ajudar duas moças pobres a se casar. Dizem que a “simpatia” para as solteironas que não conseguem arranjar namorado é só enfiar a imagem do coitado dentro de um copo d’água de cabeça para baixo e prometer tirar só quando conseguir. Assim vive a humanidade! “lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade”, e “entrega o teu caminho ao Senhor, confia n’Ele e o mais Ele fará”; estes sim, são apelos que valem a pena (Ec 12; Sl 37).
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