segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Lançamento do meu CD "Jesus é a Chave"


A Paz de Cristo a todos!

Estou aqui louvando a Jesus por Sua grande misericórdia e bondade para comigo.
No dia 11/09, foi realizado o culto em ação de graças pelo lançamento do meu primeiro CD, intitulado "Jesus é a Chave". Muito me alegrei ao ver que Deus cumpriu Sua promessa em minha vida, aleluia! Deus é Fiel!


Meu esposo Murilo e eu temos visto a mão de Deus realizar milagres em nossa vida. Difícil? Sim, foi difícil. Mas o Senhor fez por nós o que nós não poderíamos fazer.
Lembro-me de quando Deus me deu o primeiro hino, ao subir as escadas do apartamento em que morava quando solteira, em Montes Claros (MG).
E depois vieram outros e outros... Hinos que falavam ao meu coração, respondiam às minhas emoções e até aos meus monólogos. A letra vem como um pensamento rápido, geralmente quando estou orando.
Vi que era propósito de Deus que eu gravasse mesmo, pois eram respostas do Espírito Santo dirigidas a mim, que abençoariam outras pessoas que os ouvissem.

Depois, contarei mais e, assim que eu aprender como (risos), vou postar o áudio de um hino aqui para os leitores deste modesto blog.
A Paz do Senhor a todos.

domingo, 19 de setembro de 2010

Ameaçadas três contruções de igreja

MUNDO MUÇULMANO - Três missionários da Gospel for Asia (GFA), servindo em diferentes áreas estão enfrentando oposição por erguerem os edifícios da igreja.

Em cada caso, a terra foi comprada, mas logo que começaram os trabalhos de construção, a população local e os líderes de grupos anticristãos impediram o desenvolvimento.

O pastor Zamir Singh, tem construído sua igreja em uma área onde existe uma pedra que é adorada como um deus pelos moradores locais. Eles foram à polícia e deram queixa contra o pastor, porque sentiram que a Igreja está perto demais de sua pedra sagrada. Eles ameaçaram danificar o prédio da igreja, se a construção fosse retomada. A polícia parou a obra até que haja uma solução.

Outro pastor da GFA, Urvaksh Khan, parou a construção, após moradores o ameaçarem com consequências graves caso ele continuasse. Urvaksh e os cristãos têm enfrentado uma forte oposição desde o início do trabalho para erguer o edifício.

Pavak Kapur, também da GFA, tem construído sua igreja onde a maioria local pertence a um grupo radical anticristãos, e são totalmente contra novas edificações, sendo claros verbalmente quanto a sua infelicidade.

A oração é necessária para cada um desses pastores e as situações que enfrentamos agora.

• Ore para Deus mude os corações daqueles que se opõem veementemente ao Evangelho e a intervenção dEle.

• Ore por proteção dos pastores e os cristãos, para que permaneçam firmes durante este tempo.

• Ore para que Deus dê sabedoria aos policiais que lidam com os casos do pastor Zamir e para uma resolução pacífica.

Um pastor e sua congregação foram detidos por construírem sua igreja.

Tradução: Carla Priscilla Silva



Fonte: Gospel for Asia 
   * notícia extraída do site Portas Abertas

Nove cristãos são presos no Irã acusados de evangelismo

O Irã, segundo país com maior registro de perseguição no mundo, prendeu nove cristãos pela acusação de evangelismo, segundo relatório da agência de notícias cristãs em língua persa.

Em 10 de setembro, foi divulgado pela agência de notícias da Farsi Christian News Network (FCNN), que sete cristãos iranianos foram acusados de cooperarem com dois estrangeiros sustentados pelas “Organizações Cristãs-Zionistas”. A agência chamada Fars News Agency está conectada com a Guarda Revolucionária do Irã, um segmento das forças armadas do Irã.

De acordo com o relatório, os cristãos foram acusados de proselitismo – ilegal no Irã – fora da cidade de Northwest de Hamedan. O termo “cristãos zionistas” é muitas vezes usado pelo governo iraniano para referir-se aos cristãos evangélicos e não se aplica a nenhuma relação com Israel ou Zionistas.

Enquanto as nacionalidades dos estrangeiros não foram identificadas, o relatório declara que as organizações de apoio estão sediadas nos Estados Unidos e Grã-Bretanha.

Um oficial da segurança anunciou a prisão, embora não seja tipicamente comum na república islâmica. De acordo com a FCNN, é a primeira vez em 30 anos que a estação de TV estatal transmitiu notícias sobre a prisão de cristãos.

Notícias das prisões surgiram à medida que grupos vigilantes de perseguição cristã expressaram preocupação quanto à intensa repreensão do governo iraniano a eles.

No ano passado, autoridades fecharam pelo menos três Igrejas, acusando-os de converterem muçulmanos. A maior Igreja local no Irã foi forçada, no último novembro, a parar seu culto público de adoração, devido à pressão do governo. Em fevereiro, um pastor evangélico iraniano foi preso e teve marcas visíveis de tortura quando liberado cerca de um mês depois.

No último ano, houve mais que um relatório de oficiais de segurança sobre a prisão de muçulmanos que se converteram ao cristianismo e sofreram maus-tratos na prisão. Isso levou a um protesto internacional de direitos humanos e grupos de vigilância de perseguição. Autoridades iranianas, finalmente, libertaram as duas jovens mulheres no final de 2009, após 259 dias na notória prisão Evin do país. 

Fonte: Portas Abertas

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Evangelho em falta para os evangélicos

II Timóteo 2: 1-4
“Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus. E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros. Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo. Ninguém que milita se embaraça com negócio desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra.”


Bp. Augusto César Campos Mendes

O que está acontecendo ao povo de Deus nos últimos dias?

Pergunta difícil de ser respondida, se partirmos do principio da acomodação ou da omissão conivente. Ao analisar o momento por que passa a igreja, vemos com tristeza as inúmeras faces de um evangelho deturpado e totalmente desfigurado, sem contemplar o objetivo a que se propunha, quando o Senhor Jesus comissionou seus discípulos e estes aos seguidores do cristianismo.
O povo de Deus nos últimos dias tem sido alvo dos mais ridículos ensinamentos, ministrado por “apóstolos”, “bispos”, pastores, reverendos, mestres etc. que, sem o menor constrangimento, afirmam ser a verdade interpretada das Escrituras Sagradas, deixando transparecer um evangelho medíocre, conveniente e o pior de tudo herético e sem base bíblica, pois não está nem de longe, representando a vontade de Deus.
Não bastasse a luta constante para desarticular as forças maléficas do inimigo, o povo evangélico esta disputando entre si quem é que mais comete estupidez e insanidades com o intuito claro de obter para si a glória de Deus.

II Tm 2: 1 “Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus.”

Não é difícil de assistirmos verdadeiras aberrações no que concerne ao mandamento inserido no versículo acima. O povo, longe do conhecimento da graça salvadora, se esmera em atender a apelos humanos e corre atrás de sincretismos, animismos e práticas pouco ortodoxas, como vale do sal, banhos, fitas, mantos sagrados, óleo ungido em Israel, como se o Deus que está na terra santa, não fosse o mesmo que está por aqui. Agarrados a promessas de prosperidade terrena, esquecem do mais importante, a Salvação da alma e o Reino de Deus.
A Palavra de Deus tem sido confrontada, deturpada, enlameada e deixada de lado. Pastores e líderes se apropriam de versículos isolados para de alguma forma engodar fieis incautos e com isso arrancar o mais precioso de suas vidas, a consciência pura, trocada por sofismas e promessas puramente humanas.
O dízimo virou moeda de troca. Objeto de terror e intimidação. Certa vez recebi conselhos de um pastor amigo, Pr. Eduardo Arraes. Dizia o honrado pastor que “não precisamos estar massificando em pregações a respeito de dízimos e ofertas. Uma igreja avivada e alicerçada na palavra de Deus, por si só desenvolve o sentimento de obrigação e crescimento espiritual, aliada à reverência e ao temor a Deus”. O crente oferta por amor à obra e dizima pelo respeito as coisas de Deus, pois dizimar é questão de caráter.
Veja o que o profeta Jeremias vaticina e suas lamentações: Estendeu o adversário a sua mão a todas as coisas preciosas dela; pois ela viu entrar no seu santuário as nações, acerca das quais ordenaste que não entrassem na tua congregação.” Lm 1: 10.
Estão trocando o evangelho da salvação pelo o evangelho da mistificação. Abandonando a graça salvadora, pelo simbolismo místico em detrimento do conhecimento de Deus que é bendito eternamente, amém!

II Tm 2:2 “E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros.”

O que certamente é um dos mais expressivo e importante acontecimento na vida do ser humano, a sua conversão, ela torna-se armadilha para uma caminhada infrutífera, tendo em vista aos exemplos pouco recomendáveis de uma gama de líderes sem compromisso com a palavra, mas perfeitamente identificados com as suas aspirações de poder e de vanglória, caracterizados pelas inúmeras promessas de vida boa e conforto material, coisa que Jesus não prometeu.
João 16: 33 “Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.”
O mandamento é claro quando diz “confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos...” até parece paradoxal. Onde encontrar, onde confiar, onde... Onde? O Pior de tudo é que não há como se espelhar em exemplos testemunhais de altruísmo e abnegação. Tudo o que vemos é disputa de poder, facções, divisões, sem contar com práticas criminosas de enriquecimento ilícito, evasão de divisas e demonstração descabida de ostentação e práticas de pouco caso com o ser humano, vitima maior de todo esse celeuma. Se está difícil encontrar o exemplo testemunhal de fidelidade e idoneidade, o que dizer do “... ensinarem aos outros”. O Senhor Jesus nos comissiona em Mt 28:19 “Portanto, ide, ensinai...”. Aprender com o óbvio é importante, mas aprender com o exemplo é muito mais proveitoso.
Para ensinar é preciso aprender, para ministrar a Palavra é preciso conhecer, para dar exemplo é preciso ser exemplo. Mas não é o que testemunhamos. Noticias são veiculadas na mídia sobre escândalos envolvendo lideres expressivos do meio evangélico. Disputas facciosas, interesses puramente pessoais são o que permeiam as eleições das entidades eclesiais. Não é difícil de presenciar, apóstolos, bispos, pastores e líderes, degladiando-se e falando horrores de denominações, que mais parece que estamos vivenciando o mundo secular no meio do povo de Deus.

II Tm 2:3 “Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo.”

Na atual conjuntura por que passa a igreja, o desconhecimento bíblico é mastodôntico. Sofrimento é sinônimo de pecado, prosperidade é sinônimo de reivindicação justa e merecedora, como se Deus tivesse por obrigação conceder bênçãos ao ser humano, tendo em vista ter sido Ele o culpado por nossa criação. Há uma afirmação no meio evangélico que Deus é dono do ouro e da prata, e por sermos co-herdeiros em Cristo, temos direito sobre essa fortuna. Quanta ignorância. Nós sem Deus não somos nada, Deus sem nós continuará sendo Deus todo poderoso.
Sofrer por Jesus, como bom soldado, deveria ser um mérito imensurável, sem precedentes. Mas não é o que se prega por ai. O pecado anda junto com o sofrimento e em certas ocasiões fieis foram excluídos de suas denominações por que não se deram ao luxo de prosperar. Veja onde chegamos. Jesus sofreu as piores humilhações, dores e toda sorte de tortura em favor de um povo que hoje se nega a seguir os seus preceitos, mesmo de posse do manual maior, a Palavra de Deus.
Sofrer como bom soldado de Cristo deveria ser motivo de jubilo no meio do povo de Deus. Que saudade sentimos de quando era necessário nos escondermos de pedradas atiradas por pessoas que se incomodavam quando os crentes se reunião em uma praça ou esquina para pregar a palavra. Hoje a simplicidade da pregação, deu lugar a mega-shows, abrilhantados por cantores gospel e que se tornaram ídolos ao invés de mensageiros. Estão mercadejando o mais sagrado de todos os símbolos sagrados e que vai subir para o céu da Glória do senhor, o Louvor. Ritmos mundanos versados em letras que falam de Jesus, mas não tem nada a ver com Jesus, tomaram conta do meio evangélico em detrimento do verdadeiro louvor contido na Harpa Cristã.

II Tm 2: 4 “Ninguém que milita se embaraça com negócio desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra.”

Sirvo a Deus na Assembleia de Deus, Campo de Ananindeu; ouvi uma das mais imbecis insinuações proferida por um líder de outro campo. “Esse campo parou no tempo, prende-se a rudimentos antiquados como usos e costumes, doutrina rígida, é por isso que vocês não crescem, estão vivendo na idade da pedra, são como dinossauros”. Em um momento de inspiração divina, respondi ao irmão, “É muito melhor entrar no Céu como um dinossauro, do que ser moderninho e ir morar no inferno”. Se você serve a Deus e milita verdadeiramente em suas fileiras como bom soldado, não precisa se envolver com as coisas da civilidade. Nós temos que agradar aquele que nos chamou para a guerra e que certamente se responsabiliza pelo nosso destino.
A preocupação com a sã doutrina deveria ser o objetivo maior de qualquer liderança, independentemente da denominação a que pertença. A Palavra de Deus é uma só, imutável e sem sombra de variação. Ml 3:6 “Pois eu, o Senhor, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos.”

CONCLUSÃO

Irmãos em Cristo. Não quero com esse estudo, provocar a ira de ninguém, muito menos diminuir a ou b, quero manifestar minha profunda preocupação com os últimos acontecimentos envolvendo o povo de Deus. Continuo firme na minha convicção de que só Jesus salva, cura, transforma e batiza no Espírito Santo. Continuo crendo que só a oração move os braços de Deus em favor do seu povo. Continuo crendo que só um povo unido e forte vencerá as astutas artimanhas do inimigo. É certo que para isso precisamos nos apegar ainda mais no que preceitua a Palavra de Deus, Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.
Sabemos também que a destruição de um povo ou do ser humano esta na falta de conhecimento e na incredulidade a um Deus longânimo, amoroso e misericordioso que insiste em amar um povo que lhe vira as costas. “O meu povo foi destruído porque lhe faltou o conhecimento” Os 4:6.
Nunca foi tão grande a sede de Deus nos últimos dias, nunca foi tão notório o mover espiritual no meio do povo de Deus. Nunca houve tantas decisões em favor de Cristo do que nos últimos dias. As profecias tem se cumprido cabalmente, aproxima-se rapidamente o dia em que Deus dará uma resposta definitiva as ações pecaminosas e destrutivas do maligno. Precisamos estar atentos, vigilantes, sóbrios, amando-nos uns aos outros, pois só o amor neutraliza os tentáculos do mal. Não paguemos o mal por mal, oremos uns pelos outros, disponibilizemos nossos ombros em amor uns para com os outros e se possível, tenhamos paz uns com os outros. O Escritor aos Hebreus nos ensina como desfrutarmos da presença de Deus, mesmo vivendo em um mundo conturbado e cheio de imperfeições: Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor,” Hb 12:14

Que Deus nos abençoe em Cristo Jesus Nosso SENHOR!

Música: sete notas. Músico: sete características

Jeff Cop

É de conhecimento de todos que a música é a arte de combinar os sons variados e que se compõem de 7 notas musicais, eu disse 7, sendo elas: dó, ré, mi, fá, sol, lá e si. Sendo assim intitulado pelo monge beneditino Guido d’Arezzo, no final do século X, extraído do hino a São João, de Paolo Diácono. Guido d’Arezzo musicou as iniciais dos versos, dando assim nome às notas musicais.
Confira o texto: Ut queant laxis, Resonare fibris, Mira gestorum, Famuli tuorum, Solve polluti, Labii reatum, Sancta Joans. Que traduzido quer dizer: Purificai bem-aventurado João, os nossos lábios polutos (maculados), para podermos cantar dignamente as maravilhas que o Senhor realizou em Ti. 

Mas, em uma de minhas leituras ao livro de I Samuel 16, descobri algo muito interessante. Leiam o verso 18. Veja que um dos servos de Saul conhecia alguém capaz de fazer expulsar aquele espírito mau. E quem era esse músico “exorcista?” Davi, gente! Um dos 8 filhos de Jessé, o menor destes, o que apascentava ovelhas, a quem o Senhor ungiu. Mas este “pequeno” e “insignificante” rapaz, possuía 7 características excepcionais. Vamos analisá-las:
- Bom Músico: Para não citar todos os versos que falam de toda a capacidade musical de Davi, aconselho-te a ler o artigo Música na Bíblia, onde terás a noção da grandiosidade musical do rei Davi. Mas deixo-vos apenas com um verso que diz: “tragam-me um músico que toque bem!” Palavras do rei Saul no verso 17. Havia a necessidade de ser um bom músico. Creio que Saul há tempos vinha sofrendo com este mau e que certamente havia investido sua confiança e seus bens para sair dessa situação. Possivelmente todos os feiticeiros e mágicos da época, como era de costume, foram convocados para ajudar o rei, mas de nada adiantou. Logo em seguida Davi foi chamado, tocou (bem) sua harpa e o rei se sentiu aliviado.
- Valente: Fique sabendo amigo, que Davi lutava com leões e ursos ferozes que ousavam atacar suas ovelhas (I Sm 17;34). Ele as tirava da boca desses grandes animais. Já pensasse? Que cara irado!!! Sem falar em sua ousadia em enfrentar o gigante Golias a quem todos temiam. Outro gigante que Davi enfrentou tinha nada mais nada menos que 24 dedos! Acredite se quiser! (I Cr 20; 6-8)
- Vigoroso: Não bastava apenas a valentia, mas tinha que se ter força, disposição e vigor, ou como você acha que Davi pastoreava suas ovelhas por dias, em meio a um sol causticante, com pouca água e comida, descansando em pequenas barracas feitas de improviso, se não houvesse disposição e vigor? Já pensou nisso?
- Homem de Guerra: Ah, essa eu adoro falar! Outras traduções sugerem Bom Soldado. Davi possuía excelentes táticas de grupos de combate, entre elas posso citar disciplina de luz e som e técnicas de espionagem (26;4). Imagina como Davi haveria de se aproximar do rei Saul para matá-lo, estando ele com 3.000 homens? (24;2). Claro que só usando técnicas de espionagem! Davi havia se escondido na caverna, pois certamente teria obtido detalhes dos deslocamentos do exército do rei Saul, por seus informantes. Inda assim não o matou (24;1), poupando sua vida, apenas cortando a orla de seu manto. Já no cap. 26 percebe-se que Davi tomou a lança do rei sem que ele e seu poderoso exército pudessem perceber, burlando assim a guarda do rei. Que belas qualidades Davi possuía!
- Prudente em Palavras: A Bíblia nos mostra que Davi arregimentou para seu exército os homens mais rejeitados da época, sendo eles os devedores, os problemáticos e os insatisfeitos (22;2). Como você acha então que Davi poderia motivá-los? Só através de muita sabedoria, gerando ânimo dos corações desses homens desacreditados! Davi era homem inteligente e sábio nas palavras, inda mais por receber conselhos do seu pai durante sua infância. Ou você acha que simplesmente ele disse: “Sigam-me os bons!”
- Gentil Presença: I Sm. 16;12 diz: “Ele era ruivo, de belos olhos e de boa aparência.” Fico-me a questionar de como seria esse “de boa aparência.” Assim como já citei, Davi sofria muito devido as muitas horas que passava ao sol e ao vento forte da época, como também em seus combates com aqueles grande animais que já me referi, onde ele certamente tinha marcas ou cicatrizes em seu corpo. Suponhamos que ele andava com roupas grossas e pesadas. Lembre-se amado que, na época não existia protetor solar, nem tão pouco guardas chuvas para proteger-se do sol forte. Então, creio que, essa qualidade de boa aparência foi dada, devido a sua boa apresentação ao último dos juízes, Samuel. Certamente ele se aproximou de Samuel de forma gentil e agradável, por mais que estivesse sujo e fedendo! Não era a sua boa aparência física que o impressionava, mas sim, a sua agradável apresentação diante de todos. Tenho certeza que com esta afirmação que fiz, serei considerado por vocês um herege. rsrs
- O Senhor é com Ele: Confira comigo o que diz no cap. De I Sm 13;14b. “Já tem buscado o Senhor para Si um homem segundo o seu coração.” Samuel estava falando para Saul que Deus havia se decepcionado com o modelo de governo que ele estava exercendo e que já tinha escolhido alguém para substituí-lo. E quem o seria? Davi! Desde a sua infância Deus já era com Davi. Deus já o conhecia intimamente, por isso o Senhor era com ele. A prova disso são todas as vitórias que Davi obteve em sua carreira.  
Para ser um bom músico, se faz necessário conhecer todas as notas musicais, sendo elas num número padrão de 7 notas. Mas para ser um bom MUSICO CRISTÃO, se faz necessário não apenas conhecer estas 7 notas, mas também possuir e praticar estas 7 características que Davi possuía. Trazendo-as para nossa realidade, poderemos entendê-las assim:
- Bom Músico - Apareceu o problema! Não temos bons músicos na igreja. Temos músicos que se acham bons demais. Pensam que muito sabem. E pasmem com esta informação! Devido a essa carência de bons músicos algumas igrejas evangélicas Brasileiras, tem se contratado músicos não-cristãos para coordenarem os cânticos na casa do Senhor. E de quem é a culpa? Dos pastores e líderes destas igrejas que permitem tais pessoas subirem ao seu púlpito e de nós músicos que não temos buscado aperfeiçoamento em nossa área.
- Valente - Valentia não é sinônimo de rebeldia, mas de ousadia e intrepidez (coragem que não hesita ante a nenhum perigo). Nós músicos somos sempre tachados de rebeldes e indisciplinados por nossos líderes. O que tem sobrando por aí, são músicos orgulhosos e que tem a maior satisfação de peitar seus líderes por achar que são superiores a eles, quando na verdade, não somos (Isaías 64; 6). Está faltando músicos que tenham coragem de exercer o seu papel com ousadia, contudo, sendo submissos.
- Vigor - Este atributo está em escassez. Se o líder disser: Amanha haverá ensaio! É mesmo que ter dito, fiquem tristes. E muitos outros exemplos. Por isso a Bíblia diz que “os filhos deste mundo são mais prudentes que os filhos da luz (Luc 16;8b),” pois em seus afazeres, o cumprem com dedicação e esmero (máxima perfeição).
- Homem de Guerra - I Jo 3;8b diz que o mundo jaz o maligno. Deus nos chamou para desfazermos as obras do diabo ou assim não somos sacerdócio real, nação santa, povo adquirido! Devemos agir como que um Homem na (de) Guerra. Que nossas ministrações possam arrancar pessoas do inferno, que há muito tempo vivem escravas de satanás. Desfazer suas intenções sobre seu povo, pois também para isto ele nos chamou e nos separou. Enquanto ministramos, Deus em seu infinito poder guerreará por nós, através de nossas canções.
- Prudente em palavras e Gentil presençaEstas qualidades iremos comentá-las juntas, pois trazem semelhantes sentidos. Nossos músicos hoje, não são tão apresentáveis, quando deveriam ser. O orgulho nos enche o coração, devido aos aplausos e belas palavras que recebemos, e estas lisonjas, nos tornam superiores demais. Ao ponto de não sabermos mais tratarmos nossos impares. O púlpito tem sido nosso lugar de disfarce. Quando não estamos nele, já não somos mais os mesmos. Somos agressivos em palavras. Somos as pessoas menos desejadas para serem companhias. Fique sabendo amado, que nós somos como capitães de um grande navio, chamado “louvor” e se esse navio não for comandado por uma pessoa em que nossos tripulantes (irmãos) não puserem sua confiança no capitão (nós) e seus comandados, certamente esse navio submergirá. Confiança esta de guiá-los em meio a tempestades e lugares obscuros, onde ninguém talvez possa ajudá-los.
- O Senhor é com Ele: Se não há autoridade de Deus, ou seja, se o próprio Deus não estiver em nós músicos, de nada adiantará nossa bela voz ou belos solos de guitarra ou ainda viradas de bateria. Será como que ir a um barzinho, assistir a um show. Haverá apenas emoção e nada de manifestação de Deus nos cânticos.


Que Deus nos abençoe, amados!

domingo, 12 de setembro de 2010

Testemunho de conversão de Maurício Freire, ex-homossexual

A Paz de Cristo para todos!
Eu estava sem nada pra fazer (risos), navegando na web, quando aderi a uma comunidade no Orkut chamada "Morro, mas não nego a Jesus".
Estava lendo os tópicos quando cheguei a um intitulado "Meu testemunho, minha verdade". Li vorazmente e senti meu coração se alegrar ao ver que Deus continua, sim, transformando. É um relato de um jovem senhor que foi homossexual e hoje está liberto e transformado pelo Poder do Sangue de Jesus, casado e já tem um bebê. Entrei em contato com esse irmão, vi suas fotos e pensei comigo: "Satanás perdeu de novo, e vai continuar perdendo!"
Glória a Deus!
Segue, abaixo, o testemunho do irmão Maurício Freire, contado por ele mesmo. Senti uma comoção tremenda ao ler estas palavras. Que você, leitor, sinta o mesmo!

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Quando meus pais se casaram, eles eram evangélicos e pertenciam a uma denominação muito rígida e doutrinária. Pouco tempo depois do casamento, meu pai começou a beber e se desviou da igreja. A bebida o transformou em um homem violento e com isso minha mãe passou a sofrer maus tratos nas mãos dele. Não demorou muito e minha mãe também acabou se desviando da igreja.


Com o passar dos anos, os filhos foram nascendo e quando minha mãe ficou grávida de mim, ela já tinha cinco filhos e minha família estava passando por sérios problemas com meu pai, por esse motivo minha gestação foi rejeitada por minha mãe que não queria mais um filho pra sofrer. Nasci no dia 7 de maio de 1972. Nessa época minha família estava totalmente destruída e quando eu estava com dois anos meus pais se separaram por iniciativa da minha mãe, que não agüentava mais a vida que estava levando. Então, minha mãe alugou um quartinho num cortiço muito feio onde havia várias casas de um cômodo e um banheiro comunitário para todas as famílias. Ali fomos morar, minha mãe, eu, meu irmão (que é dois anos mais velho que eu) e duas irmãs. Meus dois irmãos mais velhos ficaram morando na casa da minha avó materna, com meu pai. Enquanto minha mãe trabalhava, minhas irmãs que eram um pouco mais velhas (uma tinha 10 e a outra 12 anos) tomavam conta de mim e do meu irmão.  Como eu não estava acostumado a ficar sem a minha mãe, eu chorava muito e por esse motivo passei a ser humilhado pelos vizinhos e também por meus irmãos que me chamavam de chorão, mocinha, florzinha, e até de bichinha, tudo isso aos três anos de idade. Sem saber, meus irmãos e até minha mãe deram legalidade para que alguns demônios começassem a atuar em minha vida. Também passei a ser vitima de violência doméstica, pois meus irmãos não sabiam como lidar com a minha situação e então me batiam muito e apanhar passou a fazer parte da minha rotina. Ali naquele lugar havia uma vizinha que sempre brigava com uma das minhas irmãs e eu era usado por ela para afrontar minha irmã, então ela me batia, me puxava pelos cabelos e me xingava com o objetivo de atingi-la. A mãe dessa vizinha era mãe de santo e um dia um encosto que se apoderou dela, disse que havia uma imagem de um demônio enterrada no meio da nossa casa e por isso a filha dela e minha irmã viviam em pé de guerra. Num sábado eu acordei e a casa estava cheia de gente e havia um grande buraco embaixo da mesa, minha mãe estava segurando uma imagem de um demônio chamado “tranca rua”. Esse demônio foi achado enterrado em nossa casa. Como naquele lugar só havia um banheiro para todas as famílias, era comum colocar as crianças para tomarem banho juntas e às vezes no meio do banho algum adulto entrava no banheiro alegando estar com pressa. Foi nessa época que eu passei a ser vitima de abuso sexual por parte de outros garotos e também adultos. Essa situação passou a ser comum em minha vida, pois sempre aparecia alguém para abusar de mim. Eu sempre ouvia das pessoas que abusavam de mim que aquele era um segredo e que se eu contasse pra alguém eu iria apanhar então eu sempre ficava quieto. Um dia, estávamos eu e minha mãe em casa quando eu falei algo que tinha ouvido durante um dos momentos que fui abusado, no mesmo instante minha mãe pegou um sapato e bateu na minha boca. Na hora eu associei aquela atitude com o que me falavam sobre contar pra alguém e apanhar, então eu me calei de vez. Talvez esse tenha sido um pedido de socorro, e ela não entendeu. Minha mãe sempre nos amou muito, porém ela achava que aquela era a forma correta de se educar uma criança. Quando eu estava com quatro anos, minhas irmãs começaram a trabalhar, e minha mãe passou a deixar meu irmão e eu na casa de uma senhora que cuidava de crianças. Naquela casa funcionava um centro de macumba e ali eu também fui vitima de abuso sexual e violência por parte dos filhos da dona da casa. Eu e meu irmão dormíamos no local onde eram feitos os rituais junto com mais dois meninos. Enquanto todas as crianças brincavam, eu e meu irmão passávamos boa parte do dia debruçados no muro perguntando para as pessoas que passavam na rua se aquele dia era sábado, porque era no sábado a tarde que minha mãe ia nos buscar para passarmos o final de semana com ela e com minhas irmãs. Sempre que alguém dizia que não era sábado e que ainda faltavam alguns dias para chegar o sábado, nós chorávamos muito. Eu vivi naquele lugar alguns dos piores dias da minha vida. Ficamos ali pouco tempo, pois uma das minhas irmãs logo saiu do trabalho e numa terça-feira passou para nos levar com ela. Meu coração parecia que ia explodir de tanta alegria. Pouco tempo depois meu irmão começou a estudar e minha situação ficou um pouco pior do que era, pois quando minha irmã ia levá-lo a escola eu ficava trancado em casa, sem comida e chorando ou ficava aos cuidados dos vizinhos que sempre me maltratavam.  Certo dia apareceu um rapaz em casa dizendo que era meio parente nosso, e suas visitas passaram a ser constantes. Ele conquistou a confiança da minha irmã e começou a se oferecer pra cuidar de mim enquanto minha irmã ia levar meu irmão à escola. Aproveitando-se que minha irmã sempre demorava muito pra voltar pra casa, ele também começou a abusar de mim e isso passou a acontecer com freqüência, muitas vezes ele nem esperava minha irmã voltar e me deixava sozinho. Quando nós nos mudamos daquele lugar, fomos morar justamente no mesmo quintal onde o tal rapaz morava. Ali tudo ficou mais fácil pra ele, pois agora éramos vizinhos de parede. Esse novo lugar já era um pouco melhor pra se morar, ali o quintal era cimentado e tinha 2 banheiros para as famílias. Logo que nos mudamos para esse lugar, minha mãe começou a freqüentar um centro de macumba de uma prima do meu pai e sempre que íamos lá, os demônios que se manifestavam ali diziam que eu era muito especial pra eles e nessa época eu acabei sendo consagrado a eles. Quando eu estava com sete anos, meus irmãos mais velhos vieram morar com a gente. No começo eu pensei que minha vida iria melhorar, pois eu teria a proteção deles, porém não foi bem isso que aconteceu, pois meu irmão mais velho que estava com dezenove anos já era um viciado no álcool e também havia se tornado muito violento. Nossos dias passaram a ser mais difíceis do que já eram. Passamos a apanhar do meu irmão por qualquer motivo e nunca podíamos falar nada para a minha mãe ou para meu outro irmão, caso contrário apanhávamos mais ainda no dia seguinte. Quando minha irmã mais nova completou quatorze anos, ela fugiu de casa para se casar, pois não agüentava mais tanto sofrimento e minha mãe temendo o pior a emancipou e ela se casou em janeiro de 1979. Com doze anos eu já sabia no que eu havia me tornado, já tinha noção do certo e do errado, pois nessa época eu comecei a procurar outros homens para ter relação, sabia que eu era um homossexual, só não admitia por medo, já que sempre ouvia falar muito mal dos homossexuais. Foi nessa época também que um senhor me pediu para ajudá-lo a carregar alguns pacotes até sua casa e quando chegamos lá ele tentou me estuprar. Fui salvo por dois "amigos" que desconfiaram das intenções deste senhor, e nos seguiram e bem na hora apareceram na janela me chamando. Um deles espalhou o que viu no bairro e mais uma vez eu passei a ser motivo de gozação das pessoas. A humilhação foi tanta que eu passei a freqüentar um bairro vizinho, onde arrumei uma namoradinha só para entrar pra turma. Aos treze anos eu comecei a trabalhar em uma empresa que sempre prestava alguns serviços no centro de São Paulo e ali eu comecei a ter contato com outros homossexuais e comecei a achar tudo muito normal. Um tempo depois ingressei no ramo da moda onde comecei a participar de desfiles como modelo. Quando eu estava com quinze anos, minha mãe se mudou de onde nós morávamos e foi morar com meus irmãos e minha irmã na zona leste e eu fui morar no centro da cidade. Abandonei meus estudos e aluguei um quarto no apartamento de um senhor que também alugava vagas para garotos de programa. Fiquei ali durante alguns meses e foi tempo suficiente para eu ter contato com a podridão do mundo homossexual. Agora eu estava exatamente onde os demônios que atuavam na minha vida queriam.  Comecei a me prostituir nas ruas do centro e às vezes até anunciava em jornais. Minha família e meus amigos não sabiam de nada da minha vida, eles sempre me viam como um bom rapaz, um trabalhador responsável, eu sempre ajudava minha família e mesmo fazendo programas, eu ainda fazia uns bicos como modelo para justificar o dinheiro que entrava e também as minhas saídas. Eu era também muito mentiroso, afinal eu tinha que viver inventando histórias para justificar a vida que levava. Com o tempo eu passei a usar drogas e a beber com meus amigos, mas isso era só para fazer parte da turma e não ser rejeitado, pois havia em mim um espírito de rejeição que atuava nesse sentido. Esse espírito de rejeição também me fazia ser soberbo e com isso eu comecei a desprezar meus irmãos e a me sentir superior a eles. Comecei a me achar melhor do que todo mundo. Eu era o mais bonito, o mais legal, o mais inteligente, enfim o mais tudo. Tinha mania de perfeição e tratava meus irmãos e alguns amigos com certa inferioridade e com arrogância. Aos dezessete anos tive problemas no lugar onde estava morando e então fui passar um tempo na casa da minha mãe. No período que estive lá, meu pai voltou a morar com minha mãe, pois não tinha onde morar e estava vivendo como um mendigo, sempre jogado de um lado para o outro. Durante o tempo em que fiquei na casa da minha mãe, eu briguei muito com meu pai e com meu irmão mais velho, o que me levou a ir embora outra vez. Então em 1990 eu voltei a morar no centro e pouco tempo depois meu pai abandou o vicio do álcool. Aos dezenove anos fui convidado para posar nu para uma revista direcionada ao público homossexual e passei a usar isso como um trunfo a meu favor para vender minha imagem como garoto de programa. Tive vários relacionamentos homossexuais, porém nunca fui feliz em nenhum deles, sempre me faltava algo. Era como se a pessoa com quem eu me relacionava levasse um pedaço de mim depois da relação. Eu me envolvia com outros homens e muitas vezes depois da relação eu não queria vê-los na minha frente. Não conseguia entender o que se passava comigo, algumas vezes eu até humilhava a pessoa depois da relação.  Me envolvi com homens casados, com homens famosos, com religiosos, enfim eu não perdia a oportunidade de ter sexo. Um tempo depois que posei nu, resolvi dar um tempo com a prostituição, pois comecei a receber convites para participar de muitos eventos e achei que não seria legal se as pessoas soubessem da vida que eu levava, então em 1992 eu comecei a trabalhar numa companhia de teatro. Nessa companhia eu também me envolvi com macumba e sempre estava no meio de sessões que eram realizadas na casa de algumas pessoas que trabalhavam lá. Por várias vezes eu me consagrei a pombas gírias, usando seus perfumes e objetos que elas têm como marca na vida de pessoas que as seguem. Em 1998 eu saí da companhia de teatro e comecei a trabalhar em emissoras de TV. Nessa faze da minha vida eu fiz amizade com muita gente famosa e trabalhei como produtor artístico de grupos musicais. Fui produtor de TV, fiz assessoria para artistas, trabalhei em gravadora e de vez em quando ainda me prostituía quando a situação apertava. No final de 1999 eu me envolvi com um homem bem mais velho que eu e fui morar com ele em sua casa. Eu tinha repulsa daquele homem, porém ele me bancava e por um tempo eu o aturei. Em fevereiro de 2000 eu fui para a Europa com esse homem e pensei seriamente em abandoná-lo lá. Em março do mesmo ano eu resolvi dar um fim nesse relacionamento e por isso passei a sofrer uma perseguição por parte desse homem. Comecei a não ver sentido na minha vida e passei a perceber que algo estava errado, afinal eu era infeliz, tinha vários "amigos" e me sentia sempre só, vivia em festas badaladas e chiques onde muitas pessoas dariam tudo pra estar e quando eu chegava em casa a solidão e o vazio tomavam conta de mim. Numa noite que cheguei em casa depois de uma balada, comecei a falar com Deus e disse que se aquela era a vida que Ele tinha pra mim, então que Ele me ajudasse a ser feliz, porque eu não era. Pedi a Ele uma pessoa que me amasse de verdade e que eu também a amasse sem interesses, agora se aquela vida não fosse o que Ele queria pra mim, então que Ele mudasse minha história. Passei a conversar com Deus todas as noites pedindo a mesma coisa. No mês de outubro do mesmo ano eu fui chamado pra participar da gravação de um comercial na praia e no meio dos modelos tinha um rapaz que chamava a atenção das pessoas por ser muito bonito. Num momento de pausa eu me aproximei desse rapaz e começamos a conversar. Perguntei o nome dele e ele me disse que se chamava Luiz, e uma das primeiras coisas que ele me perguntou foi se um amigo que estava comigo era meu namorado. Achei estranha a pergunta, mas disse a ele que não, que era apenas um amigo, então ele disse ainda bem porque você é um cara bonito e me perguntou se eu era gay, fiquei meio sem jeito, mas respondi que sim. Então ele olhou nos meus olhos e disse: “Meu sai fora dessa, Jesus te ama e Ele não aprova essa vida não”. Confesso que fiquei meio chocado quando ele me falou aquilo, afinal eu achava que ele estava me paquerando. Mas ele não se intimidou e continuo falando de Jesus. No começo cheguei a pensar que ele estava pecando, pois falava de Jesus com muita intimidade e eu sempre ouvia falar que Jesus não gostava disso e não aprovava aquilo e que Jesus castigava, mas ele me falou de Jesus como se fosse o melhor amigo dele, então eu me interessei por esse Jesus. Mesmo sabendo que eu era homossexual o Luiz se tornou meu melhor amigo e ele não perdia a oportunidade de me falar do amor que Jesus tinha pela minha vida. Por várias vezes ele me convidou pra ir à igreja com ele, mas eu nunca ia, sempre arrumava uma desculpa e eu sempre o convidava para ir às festas que eu organizava e ele ia. Algumas vezes eu arrumei trabalhos de modelo para ele e ele acabou se desviando da igreja, mas não deixou em momento algum de falar de Jesus pra mim. Sem que ninguém soubesse, eu visitei algumas igrejas, mas não me senti bem em nenhuma, parecia que o meu caso não tinha jeito e eu já estava conformado com minha situação, achava mesmo que Deus tinha me criado homossexual. Em junho de 2003 eu acompanhei a parada do orgulho gay de São Paulo e no trajeto eu vi coisas que me fizeram ter vergonha do que eu era, então mais uma vez eu cheguei em casa muito chateado e disse pra Deus que eu não queria mais aquela vida e pedi a Ele em nome de Jesus que me desse algum sinal de que aquela não era a vida que Ele queria pra mim. No mesmo mês eu fui visitar meus pais na cidade de Indaiatuba no interior de São Paulo e num domingo eu estava limpando um terreno que nós tínhamos, quando um vizinho chamado Saulo e que mora em frente a esse terreno se aproximou e começou a me contar o testemunho de um Pastor que tinha sido um travesti, quando ele começou a falar achei que era mais um historia de crente, mas quando ele contou alguns detalhes eu percebi que conhecia o tal Pastor da época que ele era travesti, não tive dúvidas, cheguei em casa e disse pra Deus que se ele tinha feito aquilo na vida da Paulete (esse era o nome do Pastor quando ele era travesti) então o meu caso era mais simples, porque eu não era um travesti. Em novembro eu acompanhei um amigo meu a uma reunião de negócios e durante essa reunião surgiu o assunto igreja, não sei por que, mas me senti muito atraído por esse assunto naquele dia. No final do mês eu fui pra Dourados no Mato grosso do Sul para dar aulas para modelos e em janeiro de 2004 eu voltei a São Paulo com uma modelo para acompanharmos os eventos de moda e nesse período, nós ficamos hospedados no apartamento desse amigo que havia me levado a reunião e ele me falou que estava freqüentando uma igreja muito boa. Então eu disse a ele que a igreja devia ser boa mesmo ou então que deveria ter alguém muito interessante lá pra ele estar freqüentando. A convite desse amigo eu fui conhecer a igreja e quando eu entrei lá o grupo de louvor estava cantando o louvor PRECISO DE TI, e Deus falou tanto comigo através desse louvor que eu sai dali maravilhado com o que tinha ouvido. No dia seguinte eu encontrei o Luiz e contei pra ele que tinha ido à igreja e falei também do louvor e da maneira como fui tocado. O Luiz ficou tão feliz com o que falei e pra minha surpresa ele tinha um CD com aquele louvor no carro e colocou pra nós ouvirmos, mais uma vez fiquei encantado com o louvor, nunca tinha ouvido nada tão lindo. No domingo seguinte, dia 15 de fevereiro. Fui novamente à igreja e de novo o grupo de louvor cantou PRECISO DE TI, senti claramente que aquilo era pra mim e no final do culto quando o Pastor Walter Brunelli fez o apelo eu não tive dúvidas, levantei minha mão direita e aceitei Jesus como meu Único e Suficiente Salvador. Não me lembro de ter tido tanta certeza de algo como tive aquele dia. Meu amigo Luiz nem acreditou quando soube do acontecido, ele ficou muito feliz e nesse dia eu tive a certeza de que ele era mesmo meu amigo e que Deus o tinha colocado em meu caminho. No final de semana seguinte eu tive que voltar pra Dourados, pois iria começar o meu curso para modelos. E lá eu tive um comportamento pior do que antes. Parecia que eu tinha me transformado em um ninfomaníaco e só pensava em sexo. Fazia as minhas barbarias e ainda dizia para as pessoas que eu era crente. Na verdade eu não havia me convertido e sim me convencido. Fiquei no Mato Grosso do Sul dando aulas em algumas cidades durante um ano e em dezembro de 2004 eu voltei a São Paulo.  Logo que cheguei a São Paulo fui para o interior passar uns tempos na casa dos meus pais e decidir o que faria da minha vida, foi então que no dia 2 de janeiro de 2005 eu recebi um telefonema da mãe de uma das minhas alunas que estava trabalhando para uma agência de modelos no Rio de Janeiro por indicação minha. No telefonema ela me relatou alguns absurdos que estavam acontecendo lá com todos os meus alunos e me pediu para trazê-los para São Paulo.  Apesar da vida que eu levava, nunca desrespeitei nenhum de meus alunos, pelo contrário eu sempre os protegia e os alertava sobre a exploração sexual no meio artístico, por esse motivo eu era muito querido por eles. Além do mais eles nunca souberam nada da minha vida, pois eu mentia muito bem. Com a ajuda de um amigo eu consegui alugar 2 apartamentos em um Flat no centro e trouxe meus alunos que estavam no Rio para morarem aqui, então coloquei algumas meninas em um apto, os meninos em outro e duas meninas ficaram com a mãe de uma delas em outro apto que ela comprou no mesmo prédio.  No dia 8 de fevereiro eu saí de casa com a intenção de acompanhar uma banda de carnaval que sairia desfilando pelo centro de São Paulo. Nessa banda acontece de tudo o que não presta: sexo, drogas, bebidas, prostituição e vandalismo dos mais absurdos. Mas naquele dia Deus tocou em meu coração e eu acabei ligando na casa do irmão Alaim, que eu havia conhecido um ano antes na igreja. Ele não estava em casa e quem me atendeu foi a esposa dele, então eu perguntei a ela se iria ter culto na igreja aquele dia já que era uma terça-feira de carnaval e ela disse que sim, então confirmei o endereço com ela e fui até a igreja. Quando cheguei lá fiquei muito feliz, pois fui muito bem recebido e uma das irmãs ainda perguntou do meu amigo que havia me levado lá um ano atrás. Achei aquilo muito legal, afinal eu só havia ido àquela igreja 2 vezes e depois não apareci mais. Me senti amado naquele dia, mas um amor verdadeiro. Depois do culto fui conversar com o Pastor e contei a ele um pouco da minha história, mas não falei nada sobre a minha homossexualidade, pois fiquei com medo.  Na mesma semana eu encontrei o meu amigo Luiz e pra minha alegria e honra e glória de Deus ele havia voltado pros caminhos do Senhor e parte de sua família também havia se convertido. Passei a freqüentar todos os cultos, larguei aquela vida mundana de pecados e comecei a me dedicar às atividades da igreja. Um dia eu comecei a sentir uma dor muito forte nas minhas costas e fui conversar com o Pastor a respeito dessa dor, então ele me disse que sabia o porquê da dor, mas que ainda não poderia me falar sobre o que se tratava, ai ele me pediu pra eu meditar nos capítulos 1 e 6 de ROMANOS. Fiz o que ele me pediu e comecei a entender o porquê da dor. Alguns dias depois eu procurei o Pastor Ricardo que é líder dos jovens e contei pra ele um pouco da minha historia com alguns detalhes, inclusive sobre minha homossexualidade e disse a ele que eu estava liberto. Achei que ele fosse me colocar pra correr dali, afinal de contas se no mundo eu já não era bem aceito, imaginei que numa igreja Assembléia de Deus eu fosse ser escorraçado. Mas aconteceu o contrário, ele segurou em minhas mãos, disse que estava muito feliz com a minha libertação e com minha atitude e orou por mim. Depois dessa confissão o Pr. Walter disse que já podia me falar o porquê daquela dor nas costas e me revelou que eu havia sido liberto de um espírito maligno (pomba gíria) que me levava a agir da forma como eu agia, disse que esse espírito maligno foi arrancado das minhas costas e quando isso aconteceu ele me feriu espiritualmente. Não tive dúvidas da minha libertação e Deus abençoou muito a minha vida quando eu me firmei na igreja e nos caminhos dEle.  Já fazia algum tempo que eu estava desempregado e sem registro em carteira, mas Deus supriu todas as minhas necessidades e sempre que eu pensava que ia passar algum aperto financeiro, Deus usava algum irmão da igreja e até mesmo gente de fora pra me abençoar. Não demorou muito e todos os meus alunos (eram oito no total) que moravam comigo também aceitaram a Jesus em suas vidas. Minha casa se transformou num paraíso, só se ouvia louvores o dia todo e só se fala de Deus. Em junho do mesmo ano Deus abriu uma grande porta de trabalho pra mim e Ele tem me honrado e me abençoado todos os dias nesse trabalho, a ponto das pessoas que trabalham comigo sempre me perguntarem o que eu tenho de tão especial. Em agosto de 2006 Deus nos deu a oportunidade de gravarmos o 1º CD e o DVD da nossa igreja nesse lugar onde eu trabalho que é um lindo teatro, e esse mesmo teatro foi o lugar que Deus escolheu para me abençoar com o meu casamento. Me casei em 12 de maio de 2007 com uma verdadeira serva de Deus num teatro onde muitos artistas sonham em se casar, mas Deus só abriu essa porta pra mim. Meu casamento estava uma benção, mas ainda sentia que alguma coisa não estava muito bem, então em outubro de 2008 eu fui a um retiro espiritual, onde passei por mais um processo de libertação e também onde foram reveladas a mim as maldições que estavam na minha vida desde o ventre da minha mãe. Hoje estou totalmente liberto, sou um homem feliz, bem casado, pai de uma linda menina e servo de um Deus que é fiel a quem o busca de verdade. Para cada dia em que eu vivi na vergonha, o Senhor tem me dado dupla honra. Hoje eu e minha esposa Erika estamos vivendo as promessas de Deus para nossas vidas. Sei que o melhor de Deus ainda está por vir, por isso agradeço a Deus todos os dias por tudo o que ele tem feito em minha vida. Meu passado embora seja vergonhoso, hoje serve para eu honrar e glorificar o nome do Senhor e também mostrar para as pessoas que Deus é maravilhoso e que Ele jamais desampara aqueles que o buscam com sinceridade.  A Deus sejam dadas todas as glórias pela transformação da minha vida.

Maurício Freire
Cel: 11- 83802682
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